Nome vulgar:
SÁVEL
Nome
científico: Alosa alosa
Família:
Clupeidae
Ordem: Clupeiformes
Espécie marinha anádroma,
efectua migrações do mar para os rios para se reproduzir.
Em Portugal está referenciada
nos rios Minho, Lima, Douro, Mondego, Tejo, Zêzere, Sado e Guadiana.
Nas
albufeiras de Castelo de Bode e Carrapatelo existem populações que ficaram
retidas pela construção das respectivas barragens. Estas populações
alimentam-se e crescem em águas doces, reproduzindo-se nos tributários.
Corpo de forma alongada e
comprimido lateralmente, coberto de escamas grandes e pouco aderentes. Dorso de
coloração azulada e flancos prateados.
No mar, o sável vive em locais
de grande profundidade e, ao atingir a fase adulta, migra em direcção ao rio
onde nasceu.
Em águas marinhas alimentam-se
de crustáceos e peixes. Durante o período de migração os reprodutores não se
alimentam. Em águas salobras ingerem principalmente crustáceos. Os juvenis
alimentam-se principalmente de larvas de insectos e crustáceos.
A maturação das gónadas
verifica-se durante o período de migração. Desova nas águas doces, durante os
meses de Abril a Julho, em locais de fundos pedregosos, com zonas mais
profundas a montante e uma zona de corrente mais forte e menor profundidade a
jusante.
A desova ocorre à noite, e
tem a particularidade de ser muito ruidosa e de provocar uma série de remoinhos
na água, resultantes do rodopiar da fêmea seguida por um ou mais machos. A
maioria dos reprodutores morre, embora alguns regressem ao mar.
Após a eclosão os alevins
iniciam a migração em direcção ao mar.